Pax cobra revista da Polícia Militar

Segundo o grupo de usuários de empresas intermunicipais de transportes das linhas Petrópolis - Rio de Janeiro (PAX-Petrópolis), a Única-Fácil não pode ser a única responsável pelos constantes assaltos em seus veículos, já que só a Polícia Militar tem o poder de fazer a vevista em passageiros.
Um dos fundadores do PAX-Petrópolis, Paulo Cardoso, explica que após meses de conflitos com usuários a viação hoje é aberta às críticas e sugestões do grupo."Como medida de segurança, sugerimos que os ônibus não parassem durante parte do percurso do sentido Rio-Petrópolis das linhas saindo do Novo Rio e Castelo. Já era norma, mas a empresa abria exceções.
Segundo Cardoso, a instalação de câmeras em terminais rodoviários e utilização de detctores de metais são medidas que contribuem para a redução dos assaltos.
"A revista acontece sim, mas é preciso que os passageiros fiscalizem e cobrem, caso percebam que o processo deixou de ser feito em algum embarque", ressalta.
O grupo foi criado em junho do ano passado, tendo como motivação críticas ao preço da passagem, considerado injusto por passageiros, e por queixas ao atendimento da empresa. Hoje, os cerca de 220 integrantes atuam como fiscais, que comunicam à empresa quando um veículo apresenta problemas ou quando a empresa toma alguma medida que desagrada aos usuários. "A Única-Fácil anunciou a retirada de várias linhas no final do ano passado. Conseguimos fazer com a Única-Fácil mantivesse alguns horário e sugerimos a junção de outros com pouco número de passageiros", conta.