segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Petrópolis - Premiados em 2006

Ilmos. Srs.

Rubens Bomtempo, Perfeito de Petrópolis e demais integrantes do Governo Municipal.

Finalmente o ano de 2006 terminou, foi um ano conturbado, marcado por inúmeros problemas e decepções para grande parcela da população petropolitana, apesar do governo municipal divulgar o contrário.
No ano que passou a imprensa divulgou que a Prefeitura e o Senhor Prefeito ganharam diversos prêmios, que nossa bela cidade serviu de exemplo para muitas outras, excelente, mas qual foi o premio que o cidadão, morador de Petrópolis, ganhou?
A maioria de nossas ruas e avenidas, Paulo Hervê, Washington Luis, Coronel Veiga, Quissamã, Paulo Barbosa, etc, já estavam em péssimas condições de conservação antes das chuvas, principalmente aquelas que foram privilegiadas com a passagem do gás, após as mesmas não é preciso descrever.
Nosso transito esta caótico, um percurso antes percorrido em vinte minutos, no máximo em meia hora, em boa parte do dia não se consegue fazê-lo com menos de quarenta ou quarenta e cinco minutos, às vezes até mais.
A tarifa de transporte urbano continua sendo proporcionalmente muito superior à praticada em várias cidades do Rio de Janeiro, em Petrópolis, a maioria dos percursos ficam entre dez e vinte quilômetros de ponto a ponto. Fora o caos em que se tornou o deslocamento urbano, os novos terminais de transbordo trouxeram benefícios? Sim, para uma pequena parcela da população, porque a grande maioria perdeu o conforto e teve seu tempo de viagem aumentado em muito tempo.
As empresas de transporte coletivo urbano, principalmente a que se beneficiou com a implantação do novo Terminal Rodoviário, utiliza veículos velhos, que freqüentemente tem carros avariados, a maioria tem pouco tempo de aquisição, mas muito de fabricação, sem contar os carros chamados de “executivos” que só executam o bolso de quem os utiliza.
A maioria da população que trabalha fora da cidade, esta amargando o aumento do custo com transporte, outras tarifas como a de embarque, com o aumento do tempo de viagem e com a polemica Nova Rodoviária, instalada numa área de reserva ambiental e com problemas de acesso, estrutura inadequada para o clima e diversos outros problemas já amplamente divulgados e questionados.
O Bingen, que se tornou a principal entrada da cidade, especialmente as quintas-feiras pela manhã, não tem muita diferença para quem passa pela entrada de algumas das favelas do RJ, barulho, sujeira, confusão e transito caótico, uma verdadeira mini Rua Tereza. As calçadas já são escassas, estão sendo usadas como estacionamento pelos lojistas, ambulantes e visitantes, atravessar a rua se tornou uma agonia.
Pontos de ônibus e marquises viraram abrigos de mendigos. Ganhamos mais um posto da Polícia Rodoviária Federal na pista de subida, então temos entre Xerém e Areal,
quatro posto da PRF, e apenas um na pista de descida, com isso os mendigos ganharam um hotel no antigo posto abandonado.
O preço do combustível na cidade é abusivamente alto, chega a ser mais de 20% em relação ao cobrado nos municípios vizinhos.
Sai mais barato ir ao RJ e voltar de ônibus do que uma corrida de táxi do Centro até a Nova Rodoviária, e a maioria da frota já esta usando gás natural.
O governo municipal divulga que várias novas empresas se firmaram na cidade, os jornais publicaram o fechamento de escolas e empresas, nos anúncios de empregos não vemos mudanças significativas, em contrapartida, os anúncios de acompanhantes teve vez de superar o de empregos.
Houve um aumento considerável de mendigos, pedintes e ambulantes. Assaltos, roubos e furtos triplicaram, no bairro “Capela” nos quatro últimos meses de 2006 teve mais furtos a residências que nos últimos quatro anos, fora os roubos de carros.
Estes são alguns dos prêmios que nós moradores de Petrópolis ganhamos em 2006, espero que em 2007, o cidadão petropolitano não continue sendo premiado desta maneira. Que nossos governantes parem um pouco de pensar integralmente na imagem e promoção pessoal, menos um pouco nos turistas e nas celebridades que visitam a cidade esporadicamente, e pensem mais no cidadão que esta aqui todos os dias, paga impostos, que é revertido em bons salários ao legislativo e executivo, que o conceito de qualidade de vida seja totalmente revisado, pois não é privilégio é direito constitucional.

Atenciosamente

PAX-Petrópolis

Paulo Cardozo
“Quem faz Petrópolis somos nós – Reeleição Zero uma
necessidade”

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Concer

Mauro,

Um ex-funcionário da Concer, que trabalhou junto ao alto escalão, fez alguns comentários que me deixou boquiaberto e mais preocupado do que antes.
Eu não tenho como provar, nem sequer argumentar, mas acredito que para o Civis seria muito interessante apurar os fatos.
No último acidente, que ficamos mais de quatro horas parados na estrada, o maior causa da demora, foi a falta de equipamento da Concer, eles tiveram que tirar a sinalização da pista de subida para porder sinalizar e liberar a pista de descida, e isso é só a ponta do iceberg.
Existe uma documentação que regulamenta as concessionárias, no sentido de quantidade mínima de pessoal e equipamento, não sei se é verídico mais não vou duvidar, que a Concer não cumpre esta regulamentação, falta equipamento, inclusive veículos como ambulâncias.
E se a não colocação dos Call Box esta preso a um processo jurídico, a duplicação da serra que já deveria ter sido realizada, e por ai vai.
Estou considerando alguns dos pontos como boato, mas como todo boato tem um fundo de verdade, gostaria de saber se o Civis se interessaria em eliminar essa dúvida?

Grande abraço.

Paulo Cardozo
"Quem faz Petrópolis somos nós"