sábado, 19 de abril de 2008

Bilhetagem eletrônica já esta em teste e deverá ser adotada para gratuidades.

Supermercados comercializam cartão que não é aceito em Petrópolis


Como alguns supermercados já estão anunciando a venda do Riocard, temem que confusões na hora de adquirir o cartão possam acontecer. Isso porque esse sistema não é compatível com o que está sendo implantado em Petrópolis. Atualmente, o Riocard é aceito em 14 municípios, entre eles Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Niterói e Teresópolis. Embora o cartão de gratuidade não seja aceito fora do município de origem, o vale-transporte expresso e dos trabalhadores é aceito nas localidades cadastradas.
De acordo com o setor de estatística da Viação Teresópolis, que aceita o Riocard, 4,8 mil usuários por mês fazem o percurso de um município ao outro. A assessoria de marketing e comunicação das empresas Única e Fácil Turismo explicou que, por dia, 3,5 mil passageiros utilizam suas linhas e que a viação “não vai adotar o sistema do Setranscard porque já opera com o da Fetranspor, que abrange todo o estado e já é um sistema caríssimo”, e que 2 mil usuários por dia utilizam o Riocard.
“É muito estranho eles escolherem ser diferentes porque o Riocard é aceito em vários lugares e também com outros tipos de transporte, como barca, metro e trem. Eles oferecem um outro serviço, mas a qualidade no transporte a gente não tem. Não justifica colocar essa diferenciação, porque o certo seria eles facilitarem o máximo possível. É complicado compreender a logística aplicada em Petrópolis”, disse o presidente do Instituto Civis, Mauro Corrêa. “Já começaram a comercializar o Riocard em Petrópolis, mas não vai ser aceito aqui. Eu e a minha empresa vão ter que se preocupar com mais um cartão. Eles podem ter um sistema independente, mas tem que haver margem de facilidade. Podem pensar no benefício próprio, a arrecadação, mas têm que pensar também no usuário. Estão me forçando a ter dois cartões para o mesmo benefício”, reclamou o representante do PAX Petrópolis (grupo de usuários de transporte), Paulo Cardozo.
Lei permite que sistema seja diferenciado do estado
Por lei, as empresas de ônibus podem optar pelo sistema de vale-transporte que irão utilizar. De acordo com o Setranspetro, que representa as viações do município, esse processo está sendo apoiado pelo governo municipal e a diferenciação é devida a algumas particularidades da cidade para outras localidades. “Tem outros municípios do Estado que optaram pelo sistema individual. As leis que regem o transporte urbano são municipais e o nosso sistema é diferente. Temos o sistema de integração, a nossa gratuidade é muito mais ampla. No Rio, por exemplo, não existe a gratuidade de 50% no ensino particular, que é dada do fundamental ao superior”, frisou a assessora de comunicação do Setranspetro, embora o sistema de gratuidade do Riocard seja aceito apenas no município de origem.
Para os usuários das linhas intermunicipais, a assessora lembrou que o Setranscard de papel há tempos é aceito pela Única e outras empresas de ônibus de outros municípios. Informou ainda que, futuramente, existe a possibilidade de que o Riocard também seja aceito pelo sistema de bilhetagem eletrônica das empresas de ônibus de Petrópolis. “Por enquanto, ainda não será recebido, mas pode ser que aceite. A nossa intenção é fortalecer o nosso sistema, até porque a gente está gerando emprego na cidade, contratamos pessoas da área de tecnologia e serviços gráficos da cidade, e se utilizássemos o Riocard seria a equipe da Fetranspor que faria esse serviço. No caso do sistema independente, a única questão é que as pessoas que utilizam o Riocard terão também que utilizar o Setranscard. Ele vai ter que ter dois cartões, em vez de um”, esclareceu.

Para carros oficiais



O leitor Paulo Cardozo, de Petrópolis, ficou indignado com o flagrante e clicou:"O famigerado carro de fiscalização da Secretaria de Fazenda, ocupando em quase sua totalidade a vaga reservada para carros oficiais, num abuso sendo realizado sobre outro. Com as obras no Centro Histórico de Petrópolis, a retirada das vagas rotativas, obriga a utilização de estacionamentos privados caros e exploradores. No espaço entre as duas pistas da Rua do Imperador, entrada da Rua Paulo Barbosa, a prefeitura, em lugar de um retorno para que o motorista não necessite ir até a esquina da Rua Porciúncula para retornar, criou um estacionamento para veículos oficiais, um local reservado para os fiscais da prefeitura ficarem batendo papo ou lendo jornais, o que estavam fazendo na maioria das vezes que foram vistos."

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Les Partisans



Mais um adesivo que circula pela cidade com críticas ao trabalho da CPTrans, flagrado por um Partisans que caminhava pelo Centro.