domingo, 9 de abril de 2006

'Apitaço' no Bingen contra reajuste da passagem - Passageiros também reclamaram dos problemas enfrentados com a nova rodoviária.





'Apitaço' no Bingen contra resjuste da passagem.

O protesto foi organizado pelo Grupo PAX e contou com o apoio de passageiros que estavam na rodoviária.

Passageiros também reclamaram dos problemas enfrentados com a nova rodoviária.

Respeito é o buscam os petropolitanos que na noite de sexta-feira se manifestaram na Rodoviária do Bingen, contra o reajuste da passagem dos coletivos urbanos e na deficiência do sistema de transporte. Cerca de 70 pessoas participaram da manifestação com faixas, apitos, nariz de palhaço e palavras de ordem.
" Como se não bastasse a trânsferencia da rodoviária para o Bingen, sem as estações de transbordo fossem construídas, fato que pesou no orçamento de quem vai diariamente para outra cidade trabalhar, decidiram por motivos justificados de maneira instisfatória aumentar a tarifa dos ônibus urbanos" desabafou Paulo Cardozo, integrante do Grupo Pax.
O Grupo Pax congrega usuários dos coletivos intermunicipais que fazem o trajeto Rio X Petrópolis e lutam por um transporte de melhor qualidade no tocante a oferta de horários, preços entre outros fatores. "O Município fez uma série de promessas ainda não cumpridas em relação a melhoria na qualidade da infra-estrutura em relação a vários fatores ligados à nova rodoviária, porém, a maioria ainda não foi cumprida", explicou Cardozo.
Os manifestantes afirmaram ter sido a forma encontrada para chamar a atenção das autoridades e das empresas envolvidas. "Queremos apenas respeito. O dinheiro está saindo do bolso dos usuários e indo para os cofres das empresas de maneira absurda, sem sentido, que não podemos aceitar", afirmou Mauro Correa, presidente da ONG Instituto Civis.
O Vereador Márcio Muniz (sem partido), engrossou o coro dos manifestantes e rassaltou que a população busca dignidade e respeito. "Preciso que a tarifa seja justa e atenda os interesses da população", afirmou.
O apitaço da última sexta-feira promete se repetir, porém Paulo Cardozo afirma que medidas mais duras serão tomadas caso as manifestações não surtam o efeito desejado. "Não podem nos tratar dessa forma, somos petropolitanos e merecemos ser respeitados e a cada dia o movimento ganha mais força", afirmou.

Sindicatos articulados contra reajuste da passagem.

A princípio está marcada para terça-feira no Sindicato dos Têxteis reunião com diferentes sindicatos e entidades para traçar o rumos dos manifestos contra o reajuste da passagem. "Decidi fazer a convocação por não aceitar o tamanho abuso contra o trabalhador. A passagem a R$1,90 é um roubo", desabafou Wanilton Reais, presidente do Sindicato dos Têxteis.
A expectativa é que dezenas de pessoas compareçam no encontro. A manifestação deverá acontecer ao longo da semana. O Ministério Público Estadual, que recebeu representação contra o reajuste da tarifa, já instaurou procedimento administrativo para avaliar a questão e definir quais medidas a serem tomadas.

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