segunda-feira, 18 de abril de 2011

Transporte coletivo ou alternativo em Petrópolis.

Ilmo.Sr. Paulo Mustrangi, Prefeito de Petrópolis.

É com grata satisfação que recebo a notícia, finalmente a “ladainha” da licitação do sistema de transporte coletivo será realizada.
Apesar de que no meu entender, leigo no assunto, essa mudança não terá nenhum significado se não ocorrerem mudanças no atual sistema, só teremos a troca de empresários, que pode ser um tiro saído pela culatra.
Renovação de frota, conservação, manutenção, pontualidade e bom atendimento são cláusulas de contrato, que simplesmente não estavam sendo cumpridas, pois foram totalmente deixadas de lado pelos órgãos fiscalizadores.
Agora se, não ocorrer uma política tarifária decente a mudança não vai ser tão benéfica assim, nossa tarifa é extremamente alta para o percurso realizado. Outro fator de extrema importância é o monopólio sobre determinadas áreas, porque somente uma empresa pode atender uma região? Porque não compartilhar? Roer o osso ninguém quer.
Outras mudanças que precisam ser feitas, o embarque de passageiros tanto nos terminais quanto em transito. As cadeiras reservadas para idosos, gestantes e deficientes ficam na parte dianteira, só que os motoristas abrem a porta traseira para o embarque destes, muitas vezes à frente esta vazia e vemos um idoso ou gestante em pé na parte traseira. O embarque nos terminais é feito pela traseira, só que os ônibus param de frente, a porta de entrada fica no tempo fora da cobertura, o passageiro se molha ao adentrar o veículo em dias de chuva.
Não havia tomado o conhecimento que foi autorizado o transporte alternativo de passageiros na cidade de Petrópolis, a maioria dos carros não tem campainha, o passageiro tem que gritar que vai descer, fica parecendo uma van do RJ, apesar de que algumas vans são bem mais conservadas que muitos dos nossos carros.
O sistema de carros executivos precisa ser revisto, ele não agrega nenhum benefício à tarifa além de transportar mais passageiros que o permitido para o tipo de carro. Isso a fiscalização sempre fez vista grossa.
Por essas e outras razões que existe o receio de simplesmente trocar seis por meia dúzia, o remédio pode ser pior que a doença.

Atenciosamente.

Paulo Cardozo - Cidadão
"Quem faz Petrópolis somos nós"

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