quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Falta de agentes provocou tumulto no feriadão

A falta de guardas municipais e agentes de trânsito da CPTrans está sendo apontada como a principal causa do trânsito caótico que parou a cidade em vários pontos no último fim de semana. A Rua General Osório teria sido o local mais crítico, assim como na baia usada como embarque e desembarque de passageiros da Viação Esperança, na Rua do Imperador, usada como estacionamento por carros particulares.
Um que reclama é Paulo Cardozo, que no último sábado circulou pela cidade e, em pleno horário de pico, não encontrou ninguém controlando o trânsito. “Quando me deparei com o caos, comecei a procurar agentes ou GMs. Fiquei surpreso pois não havia ninguém”, disse, complementando que percorreu o trecho entre o Terminal do Centro e toda a General Osório.
Uma das situações que chamou sua atenção foi a retenção causada pelos ônibus da Viação Esperança, os quais estavam sendo obrigados a parar no meio da rua porque a baia destinada a tais veículos estava ocupada por carros. “Aquele espaço já é pequeno, pois suporta apenas dois coletivos, se chegar um terceiro para fazer o embarque de passageiros, com certeza fica na rua”, reclama, lembrando: “Mas, no sábado, o problema estava mais grave, pois, com a vaga ocupada, cada vez que os ônibus tentavam chegar ao ponto eram obrigados a parar na rua o que, consequentemente, praticamente fechava a pista”.
Para Paulo Cardozo, pelo menos neste caso, a simples presença de um agente ou GM teria impedido que o proprietário do carro tivesse agido de tal forma. Aparentemente, os carros sequer foram multados. “O veículo ostentava a placa de Curitiba. Ou seja, já que inúmeros carros de Petrópolis foram emplacados naquele município, é quase impossível dizer se o dono é petropolitano ou não”, diz.
Já a Rua General Osório, de acordo com Paulo Cardozo, estava intrasitável e era preciso paciência para chegar até a Rua Teresa, por exemplo. “Mas, essa falta de GMs e agentes de trânsito em feriadões está se tornando comum. No primeiro turno das eleições a informação era de que parte do efetivo da GM havia sido cedido para o TRE. Será que ainda não foram devolvidos?”, questiona.

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