sexta-feira, 22 de maio de 2009

Concer no Jornal o Globo.









Ilmos.Srs.

Nós usuários diários do trecho da serra de Petrópolis, estamos vendo na mídia notícias sobre a concessionária da rodovia Rj-Juiz de Fora, Concer.
Em 20 de maio, foi publicado que a CONCER concluiu a duplicação do trecho de 37 quilômetros da BR-040, de Juiz de Fora a Matias Barbosa ( MG). A obra consumiu R$163 milhões. Agora, os 180 quilômetros da concessão têm duas pistas.
Hoje 22 de maio, outra matéria, sobre as emboscadas existente nas estradas, a Concer apresentou do que dispõe em casos de emergencia.
Um dos itens é sobre os telefones ao longo da via, call-box, que estaria sendo aguardado a aprovação do projeto pela agencia reguladora, ANTT, isso esta ocorrendo a pelo menos seis anos, prova disso que praticamente todo o sistema que já foi préviamente instalado já esta deteriorado.
Vias de escape, na serra, em caso de acidente, é adotado o sistema de reversão, leva-se pelo menos tres horas até que se decida fazer a reversão, mais duas realizando a sinalização, cinco horas é muito tempo esperando o escape na serra, levando em conta que o acesso fica logo no início e os pontos de maior incidencia de acidentes do meio para cima, a dificuldade para retorno é imensa. No trecho entre a Linha Vermelha até a praça do pedágio a situação não é diferente, nunca fui orientado a usar uma via alternativa em caso de acidentes, sempre mofei na pista.
Monitoramento eletronico, 17 câmeras 24h por dia, quantas destas ficam na serra?
São vários os detalhes que nos levam a questionar a ANTT. Porque obras importantíssimas são adiadas? Porque aumentos de tarifas sem a contrapartida? Porque o anexo 16 do contrato, não esta exposto no site com o resto do documento?
O trecho do km 115 sofre manutenção constante, fica na área da REDUC, da até para desconfiar que existem privilégios, na serra onde a irregularidade da pista é acentuada as obras são insignificantes, não se percebe diferença quando alguma é realizada, um exemplo é o trecho de reta na pista de descida após o Belvedere, fotos anexas, o desnível das placas chega a 3 cm, está assim a mais de quatro anos.
Pagamos um IPVA altíssimo e ainda temos que pagar caríssimas tarifas de pedágios? Para a que? Se a manutenção das estradas não é realizada na mesma proporção. Para onde vai toda essa fortuna?
“Brasil um pais de todos” os poderosos.

Atenciosamente.

Paulo Cardozo - Cidadão
"Quem faz Petrópolis somos nós"

4 comentários:

  1. Sua mensagem foi recebida com sucesso.

    Já estamos efetuando consulta à área responsável para que a resposta seja enviada com maior brevidade possível.

    Protocolo: ANTT/Ouvidoria/2009-82446

    Senha para acompanhamento desta solicitação é: RDGK2

    Atenciosamente,

    Ouvidoria da ANTT

    26/05/09

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  2. Prezado Senhor Paulo,

    Em resposta a mensagem registrada sob o protocolo ANTT/Ouvidoria/2009-82446, estamos encaminhando em anexo a resposta com a manifestação da Concessionária.

    Informamos, ainda, que no presente ano a concessionária já executou 1.032 m² de serviços de manutenção de pavimento rígido na Serra de Petrópolis (sentido JF). Está programada, até o final do ano, a execução total da ordem de 3.700 m² de recuperação de pavimento rígido.

    Na Baixada Fluminense, já está sendo executada a recuperação do pavimento com projeto de recuperação de 102.000 m² de pavimento flexível.

    Permanecemos a disposição.

    Atenciosamente,

    Ouvidoria da ANTT

    SUINF/ANTT

    09/06/09

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  3. Prezado Senhor Paulo,

    A manifestação de V.S.ª está registrada sob o protocolo ANTT/Ouvidoria/2009-82446.

    Na Serra de Petrópolis, entre os km 83 e km 102, não existe possibilidade de desvio para área de escape, mas sim reversão de tráfego, com mão dupla de direção. O tempo necessário para tal decisão depende de várias variáveis, tais como, dia do evento, hora, condições climáticas, tipo de sinistro, etc.. Na Baixada Fluminense, entre os km 102 e o km 125, existem vários pontos para reversão de tráfego na pista principal, ou seja, nos km 102, 104, 105, 107, 109, 115, 117, 121 e 123, além, das vias laterais que podem servir de área de escape.

    Após o Belvedere do Disco, sentido RJ, altura do km 91, configura-se um desnível na junta transversal, acentuado na faixa da direita, com variação de até 3 cm, numa extensão aproximada de 400 m. O desnível acarreta desconforto ao tráfego e deverá ser computado na monitoção deste ano. A restauração prevista e em execução do pavimento rígido na Serra de Petrópolis é da ordem de 3.600 m².



    Com relação a instalação de call-box e câmeras ao longo da rodovia, não temos informação do projeto apresentado pela Concessionária. No trecho da Baixada Fluminense, entre os km 102 e 125, existem câmeras instaladas a cada 1,5 km, aproximadamente.



    Permanecemos à disposição.

    Atenciosamente,

    Ouvidoria da ANTT

    SUINF/ANTT

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  4. A ANTT

    Senhores,

    Faço minhas, as palavras do cidadão Paulo Cardoso, pois diariamente constato

    o descaso da Concer para os usuários da BR040.

    O trecho da serra, na subida é um "lixo" ! Cobrar pedágio é um assalto!!! O

    correto seria cobrar pedágio depois deste trecho, pois não dispomos de

    nenhum de qualquer facilidade para casos de emergência.

    Realmente só sabem embelezar o km 115, onde há uma grande visualização.

    Até quando vamos ter que aguentar este descaso ?

    Fernando Constantino

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