domingo, 8 de novembro de 2009

Lei de incentivos fiscais.

Ilmo.Sr. Paulo Mustrangi, Prefeito de Petrópolis.

O governo anterior se vangloriou de ter investido na lei de incentivos fiscais, com direito a diversos premios e condecorações.
Muitas das empresas que se instalaram na cidade deveriam ser novamente vistoriadas, principalmente no que tange ao código de posturas, visando analisar os impactos do tipo de atividade para o local.
Um exemplo clássico de impacto que ocorre na cidade em todos os níveis, é o que reflete diretamente no fluxo de veículos.
Há anos reclamo das paradas irregulares nas ruas do Bingen, Montecaseros, etc, em vão é claro, porque aqui tudo se da um jeitinho, sempre se conhece alguém que tem algum contato, etc, etc.
Ontem, 07/11, fui vítima de uma dessas “empresas”. Uma distribuidora de água na Dr. Sá Earp, nas proximidades da Clínica Radiológica Dom Pedro que em certas horas já atrapalha o transito com a manobra dos clientes, essa distribuidora fica na beira da rua, os caminhões e vans param na rua para efetuar a carga e descarga, simplesmente fechando uma das faixas. Quem aprovou essa instalação não fez nenhum tipo de análise, se é que em algum momento isso é feito. O mesmo acontece com uma
distribuidora de bebidas na Rua Padre Feijó, agora também tomei conhecimento de um estabelecimento que esta sendo construído na General Rondon, foi feito algum estudo de impacto para a liberação do mesmo? Lembrando que se um depósito de gás foi aprovado ao lado de uma escola no Bingen, uma loja de fogos pode ser instalada na sobre loja do Shopping Dom Pedro sem qualquer problema.

Atenciosamente.

Paulo Cardozo - Cidadão "Quem faz Petrópolis somos
nós"

Um comentário:

  1. Tribuna 13/11/09

    Moradores e CPTrans querem recuo em frente a mercado no Quitandinha

    JAQUELINE RIBEIRO
    Redação Tribuna

    Preocupado com o impacto que ocorrerá no trânsito já conturbado da Rua General Rondon após a inauguração de um mercado que está em fase final de construção nas proximidades da entrada para a Rua Augusto Fragoso, o presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes, Orlindo Pozzato, está encaminhando para o secretário de Planejamento, Agnaldo Goivinho, um estudo feito por técnicos da CPTrans que dá um diagnóstico dos problemas que podem ocorrer no trânsito daquela região e aponta a necessidade de construção de um recuo na área em frente ao mercado, para diminuir o impacto do aumento da circulação de veículos na via. “Ali há um polo gerador de demanda, temos a confluência com a Rua Augusto Fragoso, que já é um gerador de retenção, e um ponto de ônibus, que não pode ter o seu posicionamento alterado para não prejudicar os moradores. Se esse projeto não for feito de forma moderada, daqui a pouco os carros não vão conseguir mais circular por aquela via, que dá acesso a bairros muito populosos e é a principal artéria de entrada para a cidade”, frisa Pozzato.
    A construção do recuo também é uma reivindicação de moradores, que se preocupam com os possíveis transtornos provocados pelo aumento do trânsito. Dia após dia, representantes do Movimento Eu Amo o Quitandinha fiscalizam o andamento das obras. Eles mantém contato com o promotor Paulo Valim, no Ministério Público Estadual, onde um inquérito civil já foi aberto para apurar o caso. “Na terça-feira teremos uma reunião no Ministério Público sobre essa questão do mercado. Estamos preocupados, pois eles derrubaram o muro, parecia que construiriam o recuo, mas agora os trabalhos pararam e tivemos a informação de que os proprietários não querem mais o recuo ali. É importante que ele seja construído para que os moradores não sofram ainda mais com o trânsito, que já é muito complicado. Encaminhamos também um e-mail para o secretário de Fazenda, pedindo que eles não concedam o alvará sem a garantia de construção do recuo”, afirma o presidente do movimento, Miguel Arcanjo.
    O presidente da CPTrans confirmou que os responsáveis pela obra estariam resistindo à construção do recuo, mas afirma que a CPTrans está tomando todas as providências para que ele seja concretizado. “Fizemos um contato com a empresa e levamos a eles essa necessidade. Foi feito todo um estudo e, a princípio, eles concordaram em fazer o recuo, mas agora estão resistentes. Mas vamos resolver isso administrativamente. Essa é uma questão que tem que ser avaliada sob a ótica dos impactos que o aumento da circulação de veículos naquele ponto vai ter para toda a população daqueles bairros. O estudo feito cria uma pista de desaceleração, para que ao parar ali os ônibus, por exemplo, não fechem a pista principal. A comunidade do Quitandinha está reclamando, preocupada com aquela situação. Fizemos todos os estudos sobre os impactos, identificamos a necessidade do recuo e todo esse material está sendo mandando para a Secretaria de Planejamento”, finalizou Pozzato.

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