sexta-feira, 14 de maio de 2010

UPAs, polo industrial e falta de ações.

Ilmos. Srs. Prefeito, Vereadores e Secretários do Município de Petrópolis.

Tenho lido várias matérias a respeito e como cidadão orgulho-me de saber que nossa querida cidade foi contemplada com a instalação das unidades de pronto atendimento (UPAs).
O que me deixa intrigado é de não saber qual foi o real critério utilizado na escolha dos locais para a instalação das mesmas, infelizmente a explicação do Sr. Prefeito não me foi satisfatória.
A UPA do Quissamã fica a poucos metros de um posto de saúde já existente, esse posto vai ser desativado? Porque não foi instalada em uma área que distribua melhor a atendimento? Descentralizando os postos, inclusive beneficiando e facilitando também para os moradores de Correas e Distritos.
Nos mesmos moldes esta sendo construída a UPA do Maloca. Temos a Beneficência Portuguesa, Casa Providencia, Hospital Sta. Tereza, Centro de Saúde e o Pronto Socorro do Alto da Serra, todos a poucos minutos do local escolhido. Porque não foi escolhido um local mais centralizado para os moradores do Quitandinha e adjacências? Perto do Sendas por exemplo. Isso evitaria o deslocamento desses moradores para o entorno do Centro?
Porque no Maloca? Não existe uma lei que proíbe construções a beira de rios? Ali não é uma área projetada para duplicação da via? A estação de tratamento de esgotos (ETE) já não foi uma obra polêmica? O governo anterior não foi proibido de usar aquele terreno para a construção do transbordo? Não vai haver um aumento considerável no contingente de veículos e pessoas naquele local? Ali não é uma área residencial, uma SRE6 da LUPOS? Os moradores vão ter que engolir o barulho das sirenes e veículos durante a madrugada?
Para inúmeras coisas o atual governo é moroso e faz total descaso, para outros, alguns em caráter duvidoso, é ativo e participativo. A preparação do terreno do Maloca já começou e a LUPOS ainda não foi sequer alterada. Qual o real interesse dessa obra ser naquele local? A ponto de alterarem a LUPOS em caráter emergencial? Volto a perguntar.
Já foram realizados inúmeros pedidos para a instalação de um posto de saúde no Bingen, alegaram que o Hospital Sta. Tereza ficava muito perto, porque ali que é ainda mais perto, pode?
Seguindo o mesmo raciocínio, quem são os donos, ex-donos ou quem tem participação e quanto vai custar os terrenos onde será implantado o pólo industrial da Posse?
São essas e outras questões, hoje obscuras, que deveriam ser transparentes ao cidadão para evitar qualquer margem de dúvidas em relação aos atos do atual governo.
O slogan, “Nosso patrimônio é você” não esta sendo seguido, temos que andar nas ruas para os carros pararem nas calçadas, pagamos caro por um transporte falido, nossas ruas estão esburacadas, reduziram o número de leitos nos hospitais públicos mesmo sabendo que os que existem não atendem, o trânsito cada vez pior.
Só vejo desculpas em cima de desculpas, ações mesmo, muito poucas.

Atenciosamente.

Paulo Cardozo - Cidadão
"Quem faz Petrópolis somos nós"

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