quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Re: Convite ao Sr Prefeito e Secretários de Petrópolis

Caros,

Eu pensei fazer um resumo dos tópicos do e-mail que recebi do secretário, mas para não deixar margens a dúvidas e conclusões precipitadas, acredito que deve estar bem claro as solicitações dele, repasso na íntegra para o grupo.
Agora vamos nos organizar e preparar para darmos início as discussões, precisamos inclusive de representantes de outros segmentos além do PAX, vou chamar o comerciante que participou de uma das reuniões do PAX para organizar os comerciantes do Centro e Rua Tereza, tenho um colega comerciante na antiga ERIL, e assim cada um que tiver um representante coloca ele na fita.
Conto com a participação de todos para que possamos ser objetivos e obter exito na solução dos problemas.
O primeiro passo foi dado, agora chegar ao destino vai depender do esforço de cada um de nós.

Paulo Cardozo
"Quem faz Petrópolis somos nós"

4 comentários:

  1. Caro Paulo,

    Gostaria de colocar alguns pontos para serem, se possível, discutidos.

    •Clarificar se não vai haver a restrição de parada no alemão. Minha esposa, hoje, ao pegar o ônibus no Brizolão, escutou do motorista da PetroIta que está sendo preparado pela Prefeitura a proibição de parada no alemão. Isso é um absurdo.
    •Respeito as leis de trânsito, isto é, se na praça da liberdade existe uma placa de ônibus à esquerda que todos façam isto. O que ocorre é que os especiais não fazem e contornam a praça. Alegação do motorista é para cortar caminho.
    •Retorno dos ônibus da Única ao centro de Petrópolis uma vez que o trânsito não mudou em nada com a sua saída. Já está comprovado até pelos motoristas de ônibus.
    •Construção do acesso URGENTE do Quitandinha ao Bingen
    •Respeito ao cidadão quanto aos horários dos ônibus que ligam ao Brizolão
    •redução da passagem
    •segurança no Brizolão e no acesso ao mesmo
    •melhoria urgente no piso, para evitar escorregar, no ponto de ônibus, para não ficar molhado e no interior para não ficar no tempo quando tivermos russo.
    Qualquer dúvida, estou a disposição para debatermos. Um abraço

    Marco Ferraz
    22/11/05

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  2. Caro Paulo

    Entendo que uma autoridade deva ser respeitada e que uma reunião tem
    que ter uma pauta definida previamente e os participantes não sejam apenas
    "enfeites", mas que representem os anseios do grupo. Concordo que não
    devemos neste momento permitir ações de politicos que aproveitem o momento
    para tirar vantagens. Pois, quando se começou a reclamar não tivemos um
    sequer que se declarasse publicamente e partissipasse de nossa causa. Agora
    se pressentirem que temos receptividade vão aparecer cheios de misuras.
    Considero a atitude dos oportunistas pior que da propria Prefeitura, que
    defendeu aquilo que acredita, não ficando a margem esperando no que ia dar.
    Sempre acreditarei no diálogo e é nele que temos de seguir. Mas por
    outro lado, mesmo que tenhamos uma reunião prévia, a seguinte tem que ter o
    Prefeito, pois ele é nosso representante e não nosso senhor feudal.
    Vou tentar falar com alguns amigos do Shopping Alto da Serra e ver se
    tem interesse de enviar representantes.

    Um abraço.
    Renato Guerra.
    23/11/05

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  3. Prezado Paulo,



    Gostaria de cumprimentá-lo pelo êxito em encaminhar esta audiência pública, tratando o assunto nos limites da urbanidade possível, neste caso.

    Como se expressou o Professor Goffredo Telles Jr. "é chegada a hora de planejar, para o nosso País, o regime de canais permanentes de diálogo, de interlocução do Governo com a sociedade Organizada"( "O povo e o poder, Malheiros Editores, 2003 p.130).

    Acompanhando os diálogos neste sítio, vejo que êste acidente de trajetos e percussos tem como conseqüência algo de benéfico: há um aberto questionamento de direitos: opina-se. Se tomarmos gosto pela coisa, a democracia se fortalecerá, e a cidade só terá a ganhar.

    A garantia do diálogo, e das audiências públicas, é um direito do cidadão previsto na Lei 10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade. Exercitar êste direito, é que faz a diferença, e, sob êste aspecto, seu trabalho e perseverança são dignos de elogios, mesmo que a aceitação do diálogo venha em forma de respostas como esta que acabou de receber.

    Quem assume um cargo público assume os ônus da transparência e não pode se recusar ao diálogo. Se houver um único cidadão que se sinta prejudicado por medidas tomadas sem prévia audiência de todos, êste deve ser ouvido. E se suas observações forem pertinentes, que se façam as correções necessárias.

    Afinal, se os ônibus da Esperança circulam livremente pelo centro da cidade, gozando de um habeas-corpus deferido pela Prefeitura, inaudita altera parte, alguém do governo municipal pode me explicar qual a razão pela qual os ônibus que servem ao Rio de Janeiro, cidade da qual Petrópolis faz parte, pelos laços culturais e proximidade, não podem fazer o mesmo?

    Na cidade do Rio de Janeiro os ônibus que vêm de Caxias, de Belfort Roxo, de São Gonçalo, e de outras cidades vizinhas de que não me recordo, portanto tão intermunicipais quando os que vão de Petrópolis, circulam livremente pelo centro da cidade. E se fossem todos obrigados a desembarcar na Rodoviária Novo Rio, para daquele local, e só daquele local, tomassem o destino dos Bairros? O mesmo acontece em São Paulo, em relação às cidades vizinhas: imagine se todos fossem obrigados a desembarcar na Estação Tietê?

    É uma questão de bom senso que, de certo, não faltará ao Governo Municipal.



    Atenciosamente,



    Lucio Miranda.
    23/11/05

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  4. o prefeito e sua equipe são funcionários públicos, são nossos funcionários, servidores...

    eles não nos fazem favor algum em nos receber, é uma obrigação ouvir a população. E obrigação também a nossa, de cobrar deles as soluções aos problemas existentes...

    vou formular os ítens que acho que devem ser incluídos na pauta e envio ao grupo.

    outra coisa: não vamos então fazer a manifestação por enquanto ? vamos aguardar ? podemos dar uma chance a eles, mas acho que dependendo de como for a reunião e as ações seguintes, devemos mesmo é ir para as ruas e fazer muito barulho. O que não pode é ficar como está.

    ADRIAN
    23/11/05

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